NOSSA HISTÓRIA
O Instituto Verdeluz nasceu em 2013 através de um projeto de extensão de um grupo de alunas da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará, que tinham o sonho de colocar em prática o conceito de sustentabilidade. A ideia era aliar meio ambiente e ação social através da educação ambiental para crianças. Para tornar esse sonho possível e realizável, saímos da Universidade e fomos para a rua, nossa primeira intervenção foi na Associação Boca do Golfinho, no antigo bairro de pescadores do Serviluz, em Fortaleza.
Desde então, foram implementados +30 projetos que vão desde oficinas semanais na comunidade até grupos de estudo para compreender as temáticas socioambientais. Em 10 anos de atividades, mais de 500 voluntarias e voluntários já passaram pela organização.
Além disso, contribuímos no debate e formulação de políticas públicas na participação em conselhos e conferências internacionais. Participamos das oficinas de formulação do Plano Nacional da Juventude e Meio Ambiente, e da elaboração do Plano Municipal de Educação Ambiental de Fortaleza. Fazemos parte dos conselhos de oito unidades de conservação, Estamos presentes nas conferências internacionais como: COP 20, COP 21 e COP 22; e Conferência sobre a ODS 14.
Missão
Promover a reconexão com a natureza, por meio do engajamento jovem e da educação ambiental.
VISÃO
Construir, consolidar e expandir estruturas capacitadoras para a integração social, produção em diversas áreas do conhecimento, geração de trabalho e renda, através de práticas socioambientais e/ou inovadoras.
VALORES
Sustentabilidade
Dinamismo
Ecoafetividade
Empoderamento
Alteridade
Proatividade
DIRETORIA
Carlos Tavares
PRESIDENTE
Pesquisador, empresário social. Coordenador de captação de recursos no Instituto Verdeluz
Thayná Caiafo
VICE-PRESIDENTA
Bióloga, ativista climática, educadora ambiental. Coordenadora do ativismo no Instituto Verdeluz
Victor Conde
TESOUREIRO
Biologo, professor e estudante de Engenharia Ambiental e Sanitária. Coordenador o programa GRU no Instituto Verdeluz
Sarah Lima
SECRETARIA
Bióloga, educadora e ativista socioambiental. Mestranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela UFC. Coordenadora do Sociopedagógico no Instituto Verdeluz.
CONSELHO FISCAL
Thays Layane
1ª Conselheira Fiscal
Empresária, bacharel em Direito e gestora cultural.
Bióloga, ativista climática, educadora ambiental. Coordenadora do ativismo no Instituto Verdeluz
Ana Livia
Conselheira Fiscal Suplente
Bióloga, educadora e mestre em Ecologia e Recursos Naturais. Doutoranda em Biologia pela Concordia University. Atuante no conselho gestor da APA do Rio Pacoti.
Projetos
GRU
Os impactos relacionados à geração e ao descarte inadequado de resíduos são alguns dos maiores problemas urbanos enfrentados em todo o mundo, por isso o Grupo de Estudos e Articulações sobre Resíduos Urbanos (GRU) nasceu no final de 2016. Consideramos importante renovar um grupo de trabalho voltado à problemática dos resíduos sólidos pois o meio ambiente e, especificamente, a população de Fortaleza tem enfrentado diretamente as consequências de uma cidade poluída por lixo, com a proliferação de doenças, alagamentos e poluição de rios, de lagoas e da praia, comprometendo a qualidade da água, já escassa no Estado, e tornando espaços de lazer da cidade pouco atrativos.
O GRU age em três linhas de atuação principais:
Educação
Encontros do grupo de estudos para aprofundamento nos assuntos relacionados ao tema e propondo atividades de Educação Ambiental em escolas e espaços educativos.
Pesquisa
Com monitoramento periódico do lixo encontrado na Praia do Náutico.
Políticas Públicas
com participação na execução de políticas voltadas à implantação de coleta seletiva em Fortaleza e à inclusão dos catadores de materiais recicláveis neste processo.
Visamos promover uma maior sensibilização da população frente à temática, construir diagnósticos sobre a atual situação dos resíduos sólidos urbanos em praias de Fortaleza, além de incentivar iniciativas que viabilizem a reciclagem e a geração de renda. Dessa maneira, pretendemos envolver jovens fortalezenses em atividades que permitam mudar o ambiente em que vivem.
GTAR
Em Novembro de 2013 uma tartaruga verde encalhou próximo a Associação Boca do Golfinho no Serviluz, e nada pode ser feito para salvá-la. Dessa história, em 2014, surgiu GTAR-Verdeluz, procurando estudar a vida das tartarugas marinhas, e provar que elas existem em Fortaleza, para que ações dos órgãos competentes em prol de sua conservação pudessem ser cobrados.
Nosso trabalho é subdividido em 3 áreas temáticas:
Educação Ambiental
Com atividades em comunidades fortalezenses, escolas e ONGs.
Monitoramentos
Realizados mensalmente na costa de Fortaleza, na porção leste de Fortaleza (Cais do Porto, Praia do Futuro, Caça e Pesca, Sabiaguaba e Abreulândia).
Necropsias
Realizadas em parceria com o Laboratório de Anatomia e Laboratório de Patologia e Medicina Legal Veterinária buscando identificar a causa mortis dos animais encontrados mortos em recente estado de decomposição.
Juntar conhecimentos e esforços é imprescindível para a conservação de espécies ameaçadas. Por isso, a necessidade do trabalho transdisciplinar envolve estudantes de diversas áreas: como Ciências Biológicas, Medicina Veterinária, Oceanografia, Engenharia Ambiental, Engenharia de Pesca e Oceanografia. Além do apoio das Universidade Federal do Ceará (UFC) e Universidade Estadual do Ceará (UECE) sob a orientação dos professores das Instituições. Possuímos também parcerias valiosas com o Corpo de Bombeiros do Estado do Ceará, o Centro de Triagem de Animais Selvagens do Ibama (Cetas-IBAMA), realizando nossas atividade sob autorização do Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade (SISBIO).
PIPA
O Programa de Participação e Informação Ambiental (PIPA) iniciou suas atividades com o objetivo de trazer à tona informações sobre o meio ambiente de Fortaleza de forma a sensibilizar a opinião pública para os mesmos e de incluí-la na luta.
Sendo assim, o PIPA almeja levar para o maior número de pessoas possíveis dados sobre:
As questão ambiental está sendo tratada no município, se valendo para tanto de inserção em espaços políticos (como Conselhos e audiências públicas)
Trabalhos em comunidade, como o Projeto VerdePerto de educação ambiental em uma escola na Sabiaguaba.
Além disso, o Programa participa ativamente de espaços acadêmicos apresentando trabalhos, no intuito de discutir com a Academia os problemas enfrentados em Fortaleza.
ATIVISMO
O Ativismo é um dos projetos do Verdeluz que age de forma transversal. Veio da necessidade de acompanhar os processos políticos ligados à proteção do meio ambiente na cidade de Fortaleza.
Assim, agimos em participando de processos ligados às políticas públicas, ocupando conselhos gestores e assentos diversos na esfera governamental, participando das Conferências do Clima das Nações Unidas e acompanhando os mais diversos processos de movimentos socioambientais, muitas vezes oferecendo também assessoria jurídica.
Este projeto então representa o Verdeluz em diversas esferas e atua em conjunto com os outros projetos de forma transversal.